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Série Referenciais: Daniel Dias

 

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A história do atleta paraolímpico Daniel Dias, desde o primeiro momento em que pude conhecer até os dias atuais só me fazem recordar de João 9, em que é relatada a cura de um cego de nascença por Jesus.

 
Daniel de Faria Dias (Campinas, 24 de maio de 1988) um atleta paralímpico brasileiro e recordista mundial. Passou sua infância e adolescência na cidade de Camanducaia, em Minas Gerais.

Compete nas classes S5, SB4 e SM5 em competições paralimpicas no Mundial de natação do CPI foi ouro nos 200m medley, com recorde mundial, ouro nos 100m livre e prata nos 50m borboleta e 50m costas, medalha de ouro no revezamento 4x50m medley com recorde mundial.

 

 

Daniel é detentor do recorde mundial nas provas de 100m e 200m livre, 100m costa e 200m medley e o recordista nos Jogos Parapan-americanos com oito medalhas de ouro.

Daniel conquistou nove medalhas nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, superando também o nadador brasileiro Clodoaldo Silva, que havia conquistado sete medalhas (seis de ouro e uma de prata) nos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004.

 

 

Nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 conquistou nove medalhas (quatro de ouro, três de prata e duas de bronze) e tornou-se o maior medalhista homem da natação em Paralímpiadas, com 24 medalhas no total.

Prêmio Laureuis – Laureus World Sports Awards

Em 15 de junho de 2009, uma segunda-feira, Daniel Dias recebeu o troféu Laureus, espécie de “Oscar do Esporte”, como melhor atleta paraolímpico de 2008. Sua indicação teve como motivo as suas nove medalhas conquistadas durante os Jogos Paraolímpicos de Pequim. Em 2008, Daniel Dias já havia sido indicado para o mesmo prêmio. Até então, apenas três outros brasileiros haviam recebido este prêmio: Pelé (Futebol, 2000) Ronaldo Fenômeno (Futebol, 2003) e Bob Burnquist (Skateboarding, 2002).

 

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Natural de Campinas, Daniel, que nasceu com um má formação congênita dos membros superiores e da perna direita, sempre gostou de praticar esportes. Em entrevista ao site Somos Todos Nós, o brasileiro contou que começou na natação aos 16 anos. Certa vez seu pai assistiu a um palestrante mostrar vídeos de pessoas com deficiência praticando esportes.

 

 

Ao final da palestra, Paulo Dias, inspirado com o que viu, falou com o profissional que o indicou uma associação em São Paulo. E foi ali que tudo começou.
Sua iniciação na modalidade olímpica, também está relacionada com a época em que ele próprio descobriu a natação adaptada: assistindo aos Jogos Paralímpicos de Atenas em 2004 pela TV, vendo Clodoaldo Silva, com quem hoje nada junto, subir ao pódio e receber 6 medalhas douradas.

 

 
“Vi o Clodoaldo Silva conquistando medalha e foi ali que a natação me conquistou. Ele é uma grande inspiração para mim e para muitos atletas. É uma honra poder nadar ao lado dele” disse Daniel, dias antes do início dos Jogos do Rio.

 
Em sua primeira competição oficial, o ainda jovem nadador faturou duas medalhas de bronze. As primeiras douradas conquistadas vieram no final de 2006, no mundial de Durban, na África do Sul, onde o brasileiro subiu ao lugar mais alto do pódio nos 100m livre, 200m medley e no revezamento 4x50m livre 20pnts. Um ano mais tarde, no Parapan do Rio de Janeiro, Daniel começou sua trajetória histórica. Oito medalhas de ouro.

 
Em Pequim (2008), o brasileiro que compete nas categorias S5, SB4 e SM5, disputou sua primeira paralimpíada e foi ao pódio em nove oportunidades: quatro vezes em primeiro, quatro em segundo e mais uma em terceiro lugar. Na cidade de Guadalajara, no Parapan do México em 2011, mais onze ouros. Nas Paralimpíadas de Londres em 2012, 100% de aproveitamento em finais e mais seis medalhas de ouro na conta.

 
Dias chegou ao Rio de Janeiro com 15 medalhas. A décima sexta, veio quinta-feira, dia 8. Sobrando na prova, o brasileiro conquistou o ouro e o tricampeonato nos 200m livre.
Logo após esta medalha, o atleta falou em tom de emoção ao canal Sportv:
“Meu objetivo é mostrar que podemos ser felizes. Mesmo sem ganhar medalha, minha missão é mostrar que um sorriso faz toda a diferença em nossa vida.”

 
No último dia 9, ao lado de Clodoaldo Silva, outro multimedalhista com 14 pódios em paralimpíadas, Joana Maria Silva e Susana Schnarndorf Ribeiro veio a prata no revezamentos 4x50m livre misto até 20 pontos. A décima primeira medalha do Brasil nos Jogos do Rio. A décima sétima de Daniel Dias na história.

 
Nesta sexta-feira, dia 16, veio o terceiro ouro no Rio, nos 50m costas na classe S5. Além dessas conquistas, Daniel foi ouro nos 200m livre e prata nos 100m peito da classe SM4 e no revezamento 4x100m livre até 34 pontos. O único bronze saiu nos 50m borboleta S5.
Ademais das medalhas, o nadador já recebeu três vezes (2009, 2013 e 2016) o Prêmio Laureus, uma espécie ‘Óscar’ do esporte mundial.

 
As medalhas do brasileiro:
Pequim (2008): 4 ouros, 4 pratas e 1 bronze.
Londres (2012): 6 ouros
Rio (2016): 3 ouros, 3 pratas e 1 bronze.

 

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Daniel é casado com Raquel Andrade, desde 2012. Com quem tem dois filhos, Daniel e Asaph.

 

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Dono de 15 medalhas paralímpicas na natação (10 de ouro, 4 de prata e 1 de bronze), recebeu por duas vezes (2009 e 2012) o Prêmio Laureus, considerado o “Oscar do Esporte”, como melhor atleta com deficiência do mundo.

 

 

“Quando nasci, minha mãe foi comunicada que eu era um garoto e que não tinha os pés e nem as mãos. Ela chorou muito e pediu forças a Deus. Foi ao meu encontro e, ao me fazer carinho, eu sorri. Meus pais cuidaram de mim e me deram amor. Em março de 1991, fui operado para poder usar prótese. Foram momentos de muita dor para meus pais, mas eles persistiram, eu me recuperei e, aos 3 anos, comecei a usar uma prótese. Na AACD, em São Paulo, aprendi a andar e a usar as próteses. Estudei, comecei a tocar bateria e a me envolver cada vez mais com a igreja.

 
Em nossa vida temos muito que agradecer. Primeiramente a Deus, mas também a várias pessoas que foram colocadas em nosso caminho, que nos ajudaram e nos deram forças: os familiares, os amigos e os irmãos da igreja. Eu agradeço à minha mãe e ao meu pai, assim como a todas as pessoas que, de alguma forma, cooperaram para eu chegar até aqui.

 
Agradeço, também, por ter sido criado nos caminhos do Senhor. Hoje, posso dizer: até aqui nos ajudou o Senhor! Gostaria que cada pessoa tivesse a mesma oportunidade que eu tive, mas se você não foi criado em um lar cristão, pode aceitar agora a salvação que Jesus Cristo conquistou na cruz do Calvário pra cada um de nós.”

 

 

 

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“Ao passar, Jesus viu um cego de nascença. Seus discípulos lhe perguntaram: “Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?
Disse Jesus: “Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.”
João 9:1-3

 

 

 

Links para Saber Mais:
https://www.instagram.com/danieldias88/?hl=pt-br
https://www.instagram.com/institutodanieldias/

Testemunho emocionante de Daniel Dias!


http://app.globoesporte.globo.com/paraolimpiadas/10-curiosidades-sobre-daniel-dias/
https://www.google.com.br/search?q=Daniel%20Dias%20biografia
http://globoesporte.globo.com/paralimpiadas/noticia/2012/09/de-proteses-recordes-daniel-dias-destroi-barreiras-escolhi-ser-feliz.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Dias
http://www.lifesobrerodas.com/2018/01/05/a-historia-de-um-vencedor-daniel-dias/
https://www.torcedores.com/noticias/2016/09/entenda-como-daniel-dias-se-tornou-um-fenomeno-da-natacao

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Série Referenciais: Alex Dias Ribeiro

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Alex Dias Ribeiro foi um dos principais pilotos brasileiros da Fórmula 1 na década de 1970. Sua oficina em Brasília foi o solo fértil de onde brotaram os talentos de Nelson Piquet e Roberto Pupo Moreno.

 

Fora das pistas, atuou como empresário, radialista, comentarista esportivo, palestrante, mentor, capelão e dirigente das Organizações Atletas de Cristo e da Internacional Sports Coalision, onde teve uma influência positiva na vida de milhares de atletas de várias modalidades. Como capelão, participou dos Jogos Olímpicos de Seul, Atenas, Pequim e Londres, e das Copas do Mundo de 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006, apoiando os atletas de Cristo da Seleção Brasileira. Muitas dessas experiências foram registradas em seus cinco livros anteriores.
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Nunca realizei uma entrevista na qual o entrevistado pedisse para fazer uma oração antes de iniciarmos. “Vamos falar com o chefe primeiro”, disse o ex-piloto de Fórmula 1 (F1) Alex Dias Ribeiro em nossa conversa que durou pouco mais de 40 minutos no Condomínio Portal do Morumbi, em São Paulo, no início de agosto. Criado em um lar cristão, Alex é a quarta geração de “batistões”, como ele mesmo disse. Só que, para Alex, “Deus não tem netos/as”, motivo que o levou a entregar sua vida a Jesus aos oito anos. A paixão por automobilismo iniciou na infância, em Brasília. Depois disso foi uma longa trajetória, passando pela F1 entre 1976 e 1977 (equipes Hesketh e March). Em 1979 formou dupla com Emerson Fittipaldi na extinta equipe Copersucar-Fittipaldi.

 
Atualmente, o ex-piloto de F1 é palestrante e mentor de atletas e ex-atletas de alta performance. Já atuou em cinco Copas do Mundo, cinco Olimpíadas, além dos Mundiais de F1. “Nunca disse para os/as atletas que o importante é competir; no esporte de alta performance o importante é vencer”, disse Alex, que já discipulou vários/as atletas, dentre eles Ayrton Senna, por oito meses, e Emerson Fittipaldi.

 
Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Alex lançou seu sexto livro, “Força para Vencer”, em três idiomas, com 63 mil exemplares, que reúne testemunhos de atletas e ex-atletas que superaram as derrotas pela fé em Deus.

 
O sonho
Em dezembro de 1956, o pai de Alex Ribeiro foi o primeiro médico a chegar a Brasília. “Ele foi movido pelo sonho de Juscelino Kubitschek”. Na inauguração da cidade teve uma festa que durou sete dias e, como parte desses festejos, tinha uma corrida de automóvel que deixou Alex completamente fascinado. “Quando eu crescer, quero ser piloto”, dizia ele, e foi atrás desse sonho. Estudou e frequentou oficinas a tal ponto de os mecânicos o colocarem para fora: “sai daqui, menino”, conta Alex. O primeiro carro se chamava “car-ckoque, uma mistura de cadilaque com caixote”. Naquela época o bacalhau chegava ao Brasil em caixotes. Alex simplesmente colocou quatro rolimãs num deles e começou a treinar.

 
Quando Deus diz “não”
Depois de muita pesquisa, Alex descobriu o que era necessário para ser piloto, mas achou o sonho impossível. “Comecei a apelar para Deus. Fiz a ficha técnica do carro ideal e disse para Deus: ‘É isso aqui, Senhor. É disso que eu preciso’. Tinha que ser uma Belina com motor mil, câmbio de cinco marchas, quatro carburadores duplos, tamanho das rodas, tala larga e vermelha, mas Deus disse não”. Segundo o ex-piloto, ele ficou bravo com Deus, mas justamente naquela época de crise, o pai dele sofreu um acidente com o fusca e quase morreu, ficando seis meses internado no hospital.

 

O primeiro carro de Alex foi o que sobrou do fusca. “Meu pai ficou meio relutante, mas me deu e com outros três malucos transformamos aquela sucata num carro de corrida, feito sem projeto, sem nada, feito ‘no tapa’ mesmo”. O primeiro passo foi desempenar o chassi e os eixos. Um dia ficou pronto, colocamos um banco em cima e fomos testar. Foi assim que começamos. Chegamos às pistas com aquilo e o povo quase morreu de rir”.

 
As vitórias
A história de Alex é um pouco fora da curva. Ele tinha pé-quente. Foi bicampeão brasiliense de Kart (1970 e 1971) e estreou na Fórmula Ford em 1972, sagrando-se vice-campeão. No ano seguinte, conquistou o título de campeão, uma das mais importantes conquistas da época para a revelação de novos pilotos. Na carreira internacional foi vice-campeão na F3 e campeão em 1975 antes de passar pela F2. Quando estava na F1, em 1977, Alex sempre levava na carenagem de seu carro a frase “Jesus Saves”, para reforçar a sua crença em Jesus.

 

“Quando instituíram a Fórmula Ford no Brasil, foi a primeira vez que entrei numa corrida para correr de igual para igual. Fizemos de tudo para comprar um carro, os amigos se juntaram, meu pai me ajudou e começamos a correr”, disse. Alex se destacou instantaneamente na Fórmula Ford. Conseguiu um patrocínio e foi para a Europa correr de F3, F2, F1 no final da década de 1970. Estreou na F1 em 1976, depois fez o ano inteiro com a March F1. “Depois disso fui mal e tudo que consegui em dez anos perdi por causa de uma má temporada na F1”, lamentou.

 

A decepção
Alex vivia, segundo ele, o sobrenatural de Deus para chegar ao topo do automobilismo. “Ele abriu portas e eu sou muito grato a Deus. Quando cheguei à categoria máxima, achei que deveria colher esses frutos”, disse. Entretanto, nem tudo saiu como ele havia planejado. “Para vencer em um esporte de alto rendimento, você precisa ser muito competente. Com essa atitude do ‘eu posso, eu vou vencer’, você gera expectativas muito altas. Quando essa realidade não dá resultados, gera frustração.

 

Então eu fiquei muito frustrado. ‘Poxa, chefe, o Senhor me trouxe até aqui e o Senhor me abandonou na reta final?’ A imprensa faturou muito com minha derrota. As manchetes diziam: ‘Jesus Saves, mas o Diabo vence’. Me senti envergonhado e foi um longo processo para sair do buraco. Veio a depressão, perdi a profissão, meu ganha-pão e minha razão de viver”.

 
O discipulado
Alex é amigo até hoje do ex-piloto de F1 e campeão mundial Emerson Fittipaldi. Eles se conheceram nas corridas de Kart. “Tínhamos um relacionamento comercial e de admiração. Tive o privilégio também de correr junto com ele na Fórmula 1. Sempre falei de Cristo para ele e depois de 30 anos a ficha caiu. Depois de dois acidentes, fui visitá-lo no hospital, onde lhe entreguei uma Bíblia. Quando cheguei lá, ele disse: ‘ai, ai, estou mal mesmo. Lá vem o Alex me trazendo a extrema-unção’.

 

Fizemos um discipulado com ele e, hoje, ele é um irmão em Cristo”. Outra pessoa com quem Alex fez um discipulado de oito meses foi Ayrton Senna. Depois do acidente em Ímola, todos queriam saber se ele foi para o céu. “Isso porque ele teve um encontro real com Cristo. Fizemos um discipulado com ele, bem discreto, sem ninguém saber, e depois de oito meses dei uma Bíblia para ele. Ayrton estudava muito a Bíblia”.

 
O ministério
Depois de uma temporada na Inglaterra, Alex foi convidado para fazer parte do Atletas de Cristo, mas não aceitou. Estava decepcionado e resolveu seguir sua rota. “Já que Deus me abandonou eu decidi seguir meus caminhos. Quebrei a cara em todos os sentidos”. Quatro anos depois que tentou fazer de tudo, inclusive ser fazendeiro, um novo convite do Atletas de Cristo foi feito. Então, Alex resolveu aceitar e foi trabalhar como Diretor Executivo. “Descobri a importância do fator psicológico sobre os resultados. Nas Olimpíadas comecei a analisar as máximas que ‘o importante não é vencer e sim competir’, na verdade, no esporte de alta performance, o importante é vencer. Se não vencer, ele está fora.

 

O corpo são e a mente sã resumem o homem em duas dimensões, mas o homem é tetradimensional: alma, força, entendimento e coração. Tendo essas quatro dimensões, é como um motor de quatro cilindros. Se desligar um, ele anda, mas não ganha uma corrida”. Alex Dias Ribeiro deixou suas marcas no automobilismo. Hoje sua vida e vocação estão voltadas para apoiar atletas nos momentos de grande tensão, além de ajudar os/as “perdedores/as a juntar os cacos”.

 

Livros
– Força para Vencer
– Mais que Vencedor
– Atletas de Cristo
– Muito além de Sucesso e Significado

Links
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alex_Dias_Ribeiro
http://sportv.globo.com/site/programas/linha-de-chegada/noticia/2011/07/alex-dias-ribeiro-ex-piloto-conta-sobre-o-seu-novo-livro.html