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Série Referenciais: Keith Green

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Quem foi Keith Green?

Qual a razão de se escrever um post sobre ele?

Particularmente conheço muito pouco sobre ele, mas, após ler alguns artigos ao seu respeito me deparei com uma história muito inspiradora e exemplar.

Para você que não conhece nada sobre Keith Green, eu poderia começar falando não propriamente sobre ele, mas de sua influencia para muitos de nossa geração. Nos EUA costumam dizer que Jason Upton herdou sua unção, tanto em termos de canções como em seu ministério profético, por isso, eu te convido a ler sobre sua vida, o texto é um pouco longo, porém, muito inspirador:

“Keith Gordon Green (1953 – 1982) foi um cantor gospel americano que possuía o raro dom completo da musica. Compunha, interpretava e tocava piano, guitarra, contrabaixo e percussão.

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Green entrou na música desde a mais tenra idade, com três anos mais precisamente, e seu primeiro instrumento foi um Ukulele (instrumento musical semelhante a um violão, com apenas 4 cordas afinadas em lá, mi, dó e sol). A guitarra ele iniciou aos cinco, e o piano com sete anos de idade. Seus talentos foram observados por grandes programas e jornais americanos da época como Arthur Laurents’ A e o Los Angeles Times. Keith não nasceu num lar cristão e seu talento o levou naturalmente para o mundo artístico musical.

Em Fevereiro de 1965, contando apenas com 12 anos de idade, já dispunha de quarenta canções originais sob sua carreira. Green então assinou um contrato de cinco anos com a Decca Records, uma das maiores gravadoras do mundo, comprada depois pela Polygran. Entre seus artista a Decca tinha nomes como, Louis Armstrong, Elvis Presley, Rolling Stones, George Harrison, para se ter uma idéia do nível do talento de Keith Green. Green se tornou o artista mais jovem a assinar com a Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores (ASCAP). A Decca Records havia planejado fazer de Green um ídolo teen, recebendo regularmente os jovens pré-adolescentes caracterizado-os em shows populares de televisão como “ Jack Benny Show” e o “Steve Allen Show”.

No entanto, após a atenção nacional previsto pela Decca Records para Keith, por providência divina, O Senhor tinha outros planos para ele e a fama não conseguiu se materializar. Um jovem cantor chamado Donny Osmond captou a atenção dos pré-adolescentes e adolescentes, eclipsando Keith da recém descoberta e do estrelato, e Keith foi rapidamente esquecido pelo público.

Conversão

Depois de entrar na vida adulta, antes de se converter, Keith tinha uma filosofia pessoal que misturava a visão judaica e a Ciência Cristã, mas cresceu lendo o Novo Testamento. Ele chamou o evangelho de “uma estranha combinação” que deixou seu espírito aberto, mas até então ainda profundamente insatisfeito.

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Seu estilo de vida artístico o levou às drogas. Viajou ao Sul da Ásia, atrás do misticismo, e do “amor livre” que dominaram os anos 60 e 70. Depois de experimentar o que descreveu como uma “bad trip”(má viagem), ele abandonou o consumo de drogas e se tornou avesso á filosofia e a teologia de um modo geral. Green viria a afirmar, no entanto, que, no meio de seu ceticismo, ele sentiu que Deus “furou os calos do seu coração”, e ele entregou-se á Cristo nascendo de novo. Logo depois sua esposa Melody também se entregou á Cristo.

Ministério

Em 1975, o casal Green iniciaram um programa de evangelização nos subúrbios de Los Angeles, Califórnia, em San Fernando Valley. Rapidamente sua pequena casa no subúrbio estava superlotada de prostitutas, tóxico-dependentes e sem-teto que recebiam além do evangelho, atenção e cuidados. A comunidade de novos crentes foi crescendo rapidamente, pessoas foram continuamente se posicionando para o batismo e definindo suas vidas para servir o Senhor.

Logo tiveram que adquirir uma casa vizinha à sua própria e alugaram mais cinco no mesmo bairro, para grande consternação dos seus vizinhos. O ministério de Keith Green foi largamente influenciado por um grande pregador da época, Leonard Ravenhill, que possui um de seus livros publicados aqui no Brasil chamado, “ Por que tarda o Avivamento?”.

Ravenhill apontou para Keith, Charles Finney, um reavivalista pregador do século XIX que pregou a lei de Deus provocando convicção de pecado em seus ouvintes. Durante seus concertos, muitas vezes ele exortava seus ouvintes a se arrependerem e a empenharem-se mais inteiramente a seguir Cristo.

Como Músico Cristão

Em 1976 Green trabalhou no álbum Firewind (1976) com cantores cristãos como Terry Talbot, John Talbot, e Barry McGuire. “Para Quem Tem Ouvidos para Ouvir”, foi lançado em 1977 e alcançou o topo do sucesso nas rádios evangélicas americanas. Seu segundo trabalho solo “Libertação”, seguido de “Compromisso”, em 1978.

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Em 1979, depois de negociar o encerramento de seu contrato com a produtora Sparrow, Green sentiu-se direcionado por Deus a não mais cobrar dinheiro por suas apresentações e seus discos e lançou o “pague o que puder”. Keith e Melody sua esposa hipotecaram sua casa para financiar pessoalmente o próximo álbum, “So You Wanna Go Back To Egito”. O álbum, que incluiu uma participação especial do cantor Bob Dylan, que na época era recém convertido, foi oferecido através do correio e no caso dos shows, a pessoa que ia assistir determinava quanto queria pagar, se quisesse pagar.

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Em Maio de 1982, Green tinha enviado mais de 200.000 unidades de seu álbum via correio. Desses, 61.000, ele não recebeu nada, foram todos gratuitos. Posteriormente da mesma forma os álbuns “Keith Green Collection” (1981) e “Songs For The Shepherd” (1982). Quando sua música foi enviado para as livrarias evangélicas, um segundo cassete foi incluído de forma gratuita para todos os cassetes comprados, para serem dados de presente a um amigo para ajudar á difundir o evangelho. Ou seja, o lucro era zero.

 

Últimos Dias de Ministério

Em 1978, Last Days Ministries (LDM), ministério dos Últimos Dias, fundado por Green começou a publicar um periódico chamado “ Notícias dos Últimos Dias”. Inicialmente impresso em poucas páginas em papel solto, o boletim informativo cresceu em termos de conteúdo e, posteriormente, se tornou em uma revista impressa em cores, e foi renomeada em meados de 1985, como “ Revista dos Últimos Dias”.

A revista caracterizava-se por matérias de Green e sua esposa, assim como de homens consagrados na fé como os pastores David Wilkerson, Leonard Ravenhill, e Winkie Pratney, todos com uma mesma visão. A publicação também mais tarde incluiu a reimpressão das obras de autores clássicos, como os cristãos Charles Finney, John Wesley, William Booth e sua esposa Catherine.

A maioria dos artigos foram reimpressos como folhetos em 50 idiomas diferentes. No auge da sua popularidade a revista “Os Últimos Dias” foi enviada mais de 16 milhões de cópias ao redor do mundo. A revista desafiadora, provocadora e artigos para a promoção de um “Sem compromisso com o mundo” e um compromisso com Cristo. Em 1979, o ministério se mudou do bairro de San Fernando Valley, na California para 40 acres (160.000 m 2) em Lindale, Texas. Dentro de alguns anos, o ministério compraria terras adicionais, elevando o total para 140 acres.

Falecimento

Junto com outros onze, Keith Green faleceu em 28 julho, 1982, quando o avião Cessna 414 alugado pelo ministério, caiu após decolar da pista privada localizada na sede da missão. O pequeno avião de dois motores estava transportando onze passageiros para um passeio aéreo pela região da propriedade.

 

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Green e dois dos seus filhos, Josias de três anos de idade chamado, e sua filha Betânia com dois, estavam a bordo do avião, juntamente com os missionários visitantes Jonh e Dede Smalley e os seus seis filhos. Em 27 de novembro de 2001, Keith Green foi introduzido no hall da fama da musica Gospel americana.”

Keith Green deu um testemunho de “servo cantor” que simplesmente não encontramos mais hoje em dia. Através de seu desapego material, á despeito de possuir um talento difícil de ser encontrado entre os que se alto intitulam levitas em nossos dias, com possibilidades de transformá-lo em muito dinheiro, demonstrou compreender uma ordem de Cristo á muito esquecida: “De graça recebei, de grada daí”.

E não parou ai, Green não se via como um “artista” por profissão, para usar o sentido da palavra, ele não se isolava no palco nem transformava isso em meio de vida, muito pelo contrário, como qualquer servo legítimo, arregaçava as mangas, saia dos holofotes e ia atrás dos perdidos onde eles se encontravam.

O irmão Green exercitava dons muito mais elevados do que o dom da musica, os dons espirituais, presentes em todo aquele que realmente crê. Green deu provas de que não se embaraçava em meio a multidão de aplausos, o chamado do Senhor para abandonar seus próprios interesses e segui-lo de corpo e alma foi bem entendido e sua vida marcou como uma nota dissonante no âmbito dos cantores cristãos.

Algumas frases de Keith Green:

“Ir à igreja não faz de você um cristão, como ir ao McDonalds não faz de você um hamburguer!”

“É hora de parar de brincar de igreja e começar a ser Igreja”

“Cristo morreu de braços abertos, será que podemos viver uma vida espiritual de braços cruzados?”

“Se o seu coração tem mais prazer em ler romances, ou assistindo TV, ou indo ao cinema, ou conversando com amigos, ao invés de apenas ficar sentado sozinho com Deus e abraçando-o, compartilhando suas preocupações e seus encargos, chorando e se alegrando com Ele, então como você vai lidar com toda a eternidade em Sua presença!? Você ficaria entediado até às lágrimas no céu, se você não está extasiado com Deus agora!”

 

 

 

 

 

Fonte Original:

A história de Keith Green

Outros links:
http://rockforjesus.com.br/a-historia-de-keith-green-uma-joia-rara-na-musica-crista/
http://clamordosadoradores.com.br/new/a-vida-de-keith-green-o-som-do-ceu/
http://www.cesariopinto.com/2011/06/serie-historia-crista-keith-green_5310.html
http://www.apenasmusica.com.br/artigos/11-cancoes-do-keith-green-que-transformaram-a-musica-crista

Pratique Boas Obras

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Texto-Bíblico: Tiago 2:14-26

As boas obras ou bons frutos não produzem, geram ou nos garantem a nossa salvação. Antes são frutos diretos de nossa salvação, de que somos filhos de Deus. Pois através de toda a criação (Céus e Terra), podemos ver as grandes e maravilhosas obras do nosso Deus.

E através de nossas vidas, o que o mundo deve ver, sentir e provar?

A nossa salvação e filiação com Deus, de que somos seus filhos, evidenciadas através de nossas boas obras ou bons frutos. Essas boas obras são ações do amor cristão que inevitavelmente acompanham a fé genuína em Jesus e na Palavra de Deus.

A Bíblia nos oferece diversos exemplos da prática de boas obras, como por exemplo: o centurião Cornélio (Atos 10), Dorcas (Atos 9), dentre outros exemplos.
Entendendo o que são as boas obras, vale também ressaltar o por que devemos praticar boas obras:
– Para que o Nosso Deus seja glorificado e conhecido em toda a terra (Mateus 5:13-16);

– Para testemunhar do poder salvador e transformador do Evangelho de Jesus em nossas vidas (Mateus 5:14-16);

– Para o bem estar de nossos irmãos, bem como daqueles que ainda não conhecem o Senhor Jesus (Atos 9:36-42);

– Para sermos praticantes da Palavra de Deus e não apenas ouvintes (Tiago 1:22-25);

– Para acumular-mos tesouros nos Céus e colhermos na Eternidade o que semeamos Aqui e Agora (Mateus 6:19-24/ 1 Timóteo 6:17-19).

Mas na prática o que são exemplos de boas obras? Pelas as Escrituras Sagradas, vemos diversos bons e excelentes exemplos. Mas basicamente é tudo o que nós cristãos, movidos por Amor ao Senhor, Sua Palavra e ao nosso próximo fazemos e manifestamos neste mundo.
Nas Escrituras Sagradas, encontramos exemplos de boas obras como: cuidar e honrar seus pais, amparar as viúvas e órfãos, dar esmolas, ofertar, contribuir financeiramente para o trabalho de evangelismo e missões, fazer roupas para os necessitados, dar de comer aos famintos, visitar enfermos e presos, acolher os refugiados, etc.
E além disso podemos destacar outros exemplos também, tais como doação de sangue ou/e medula óssea, realização de trabalho voluntário, realizar ações sociais em nossas comunidades e cidades, apoiar o trabalho missionário, usar os dons e talentos que Deus lhe deu para abençoar e servir vidas, escrever livros que abençoem vidas, inventar tecnologias que beneficiem as pessoas e o meio ambiente, investigar e descobrir a cura de diversas doenças (e tornar essa cura ou tratamento acessível a todos), criar e produzir conteúdos de mídia (livros, filmes, desenhos animados, séries, novelas, programas de tv, vídeos no youtube, etc.) que abençoem vidas e famílias, ajudar a reformar ou construir casas, gerar empregos, plantar árvores, etc.

generosidade
A lista é imensa do que podemos fazer de boas obras para Glorificar a Deus e abençoar vidas e famílias. Mas acima de tudo entedamos e nos lembremos sempre de que não somos salvos por causa de nossas “boas obras” e sim por causa da Maravilhosa Obra de Cristo na Cruz (Efésios 2:1-10), Que não devemos fazer, para aparecer ou nos destacar diante das pessoas (Mateus 6:1-4) e que tudo seja feito com humildade, alegria e amor genuíno.

“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.”
1 Coríntios 10:31

Em Cristo Jesus,

Filipe Paulo Christian