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Homens, Louvem ao Senhor!

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Texto-Bíblico: 2 Samuel 6

 

 

Venho pensando esses dias sobre nós homens e o louvor ao Senhor, ou a nossa relação com a música propriamente dita, seja quando a usamos para Louvar e Glorificar ao Senhor. Ou mesmo como meio de entretenimento, conquista, propagar informações, trabalho, etc.

 
E em meio a essa reflexão pessoal sobre Homens e a Música. Percebi algumas coisas tanto no culto em minha igreja, quanto no dia a dia com irmãos e irmãs em Cristo, dentre essas coisas:

 
– Mulheres, acabam por vezes sendo maioria em ministérios e grupos de louvor, coral e bandas cristãs;

 
– Normalmente, vejo que as mulheres valorizam o louvor como uma disciplina espiritual cristã, dentro e fora da igreja. Em seu dia a dia é comum vermos mulheres louvando ao Senhor, seja no ônibus, rua, em suas casas, durante uma caminhada, etc. E na igreja e culto ao Senhor, se engajam muito mais que nós homens em atividades e momentos de louvor e adoração ao Senhor, enquanto que nós homens preferimos nos reservar a somente tocar algum instrumento musical ou não participa de nada que envolva música e louvor;

 
– Nós homens, ignoramos na prática (ainda que saibamos na teoria), que somos também chamados a louvar ao Senhor, tanto como as mulheres. O grande exemplo bíblico é o rei Davi e os mais diversos exemplos de homens cristãos na história da Fé Cristã, tais como Charles Wesley, Lutero (Castelo Forte), Jonh Newton (Hino Amazing Grace), etc.

 
– Muitos irmãos, infelizmente atribuem ao louvor ao Senhor e a música, como algo feminino ou demasiadamente emocional. Só que se esquecem ou mesmo desconhecem algumas coisas, tais como: a criação da música (ou instrumentos musicais) em Gênesis 4:21, o exemplo deixado pelo o Rei Davi e demais salmistas, as grande composições de servos de Deus do passado e dos dias atuais, bem como o primeiro dos dois grandes mandamentos (conforme Mateus 22:34-40) de Amarmos ao Senhor Deus com TODO O NOSSO CORAÇÃO, ALMA, ENTENDIMENTO E SER. Ver também o salmo 150.

 

 

O QUE É A MÚSICA?

 
Gosto da definição de um antigo professor de música meu, de que “a música é a arte de expressar emoções e sentimentos por meio de sons”. Você, poderá encontrar várias definições e explicações sobre o que é a música, mas todos nós concordaremos que a música desperta em nós diversos sentimentos e emoções, bem como que por ela expressamos nossas afeições, paixões e inclinações de nosso coração e mente.
Por meio da música podemos expressar nossa adoração ao Senhor, bem como nosso amor por uma mulher, família, gratidão, homenagear amigos e pessoas (tributos), tristeza, decepções, alegria, etc.

 

 

Mas o que quero dizer, ao pensar e escrever sobre isso?

 
É que louvar e adorar ao Senhor também é coisa de Homem!
Compor músicas, tocar instrumentos, expressar nossos sentimentos por meio dessa arte seja para com Deus ou como gesto de amor e gratidão a sua esposa ou outras pessoas também é coisa de Homens!

 
E que mais do que tudo, devemos louvar e adorar ao Senhor por meio da música, com TODO O NOSSO CORAÇÃO, ALMA, ENTENDIMENTO, FORÇAS E SER!

 

 

“Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia!”
SALMOS 150:6

 

 
Em Cristo Jesus,
Filipe Paulo Christian

Cante como homens

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Suspeito que isso ocorra porque a quantidade de esforço necessária para gerar uma réplica e a gravidade das consequências por serem descobertas são muito maiores do que qualquer ganho financeiro que o falsificador poderia esperar alcançar. Em vez disso, os falsificadores tendem a itens altamente valorizados: as grandes contas, as jóias caras, a famosa pintura. Quando você encontra algo imitado regularmente, pode esperar que seja valioso.

A masculinidade bíblica tem muitas variedades falsas e falsificações baratas, porque Satanás está ansioso para nos impedir de experimentar a coisa real. Não devemos nos surpreender que a verdadeira masculinidade tenha muitas falsificações, porque é tão importante compreender o drama da redenção (Efésios 5:32).

Uma das principais máscaras da masculinidade bíblica é uma espécie de estoicismo rude que trata o afeto como efeminado e que premia o isolamento. Esse tipo de homem solitário ignora as verdades das primeiras páginas das Escrituras. Mesmo antes da invasão da maldição do pecado, o Senhor Deus determinou que não é bom que o homem esteja só (Gênesis 2:18).

 

Canção da masculinidade não caída

O homem foi criado à imagem da divindade trina, a comunidade eterna e amorosa do Pai, Filho e Espírito. Existir em comunidade é parte do que significa ser humano e é um componente necessário do tecido masculino. E o que faz com que a masculinidade falsa pareça tão próxima da coisa real é que ela freqüentemente se aproxima do mandato dado por Deus de “trabalhar e manter” (Gênesis 2:15), ignorando que Deus também projetou esse trabalho para ser feito melhor com um ajudante.

Quando o Adão não caído vê pela primeira vez seu ajudante, sua resposta não é indiferença casual, mas ele irrompe em poesia apaixonada. As primeiras palavras registradas de qualquer ser humano são a canção de amor de um homem sobre sua noiva (Gênesis 2:23). O que isso nos diz? O primeiro homem – o único homem até que Cristo experimentasse a masculinidade sem pecado – expressou a plenitude de sua masculinidade através da música.

 

Estóicos não cantam

Cantar é uma atividade apaixonada: cantamos quando estamos felizes e cantamos quando estamos tristes. Como Paul Westermeyer escreve,
A alegria inevitavelmente se transforma em música. O discurso sozinho não pode levar sua alegria. O equipamento físico que usamos para rir é o equipamento físico que usamos para cantar. Do riso à música é apenas um pequeno passo. . . . O mesmo pode ser dito da tristeza, o oposto da alegria. A tristeza também inevitavelmente se transforma em música. O discurso sozinho não pode carregar seu gemido. O equipamento físico que usamos para chorar também é o equipamento físico que usamos para cantar. De luto a música é apenas um pequeno passo.
Nosso canto corporativo é uma atividade profundamente física e forjada com expressão apaixonada. Nossas vozes se elevam em direção ao tom de um grito de comemoração; e eles caem e se alongam em gemidos de lamento e antecipação.

 

Não é de admirar, portanto, que muitos homens se sintam desconfortáveis durante a atividade que constitui cerca de metade da reunião de culto corporativo. Se a expressão emocional é falsamente vista em oposição à masculinidade, muitos homens optam por desistir e interpretar o ranger solitário, em vez de se juntar ao cântico do povo de Deus.

 

 

Cante como homens

As Escrituras têm algo a dizer sobre masculinidade e se opõem diretamente à falsidade estóica:

Esteja atento, permaneça firme na fé, aja como homem, seja forte. Deixe tudo que você faz seja feito em amor. (1 Coríntios 16: 13–14)
Como é impressionante que Paulo elabore seu mandamento de “agir como homem” com “que tudo o que você faz seja feito em amor”. A masculinidade bíblica se estende em amor, especialmente para com nossos ajudantes na obra do ministério evangélico, a igreja. Homens viris são homens amorosos.

Deixe seu coração queimar

O pastor e teólogo Jonathan Edwards discutiu a relação entre canto e amor quando ele disse:

O dever de cantar louvores a Deus parece ser designado inteiramente para excitar e expressar afeições religiosas. Nenhuma outra razão pode ser atribuída por que devemos nos expressar a Deus em verso, em vez de em prosa, e fazê-lo com música, mas apenas que tal é nossa natureza e estrutura, que essas coisas têm uma tendência a mover nossas afeições.

Alguns homens podem se sentir desconfortáveis em cantar no culto corporativo porque não encontram em si os sentimentos expressos em orações amorosas de adoração ou hinos de exortação. Mas o insight de Edwards é instrutivo aqui. Nós não cantamos apenas porque nos sentimos. Nós também cantamos para sentir.

 

O canto requer muito envolvimento físico: postura exigente, respiração profunda, esforço vocal, energia corporal. Tem uma capacidade única de tirar verdades mentais e envolver toda a nossa pessoa em resposta. Pode ajudar a espalhar faíscas em nossas afeições em chamas.
Outras vezes, os homens acham que cantar com o povo de Deus é desconfortável porque não acreditam que a expressão emocional do canto seja apropriada para a masculinidade. Este é o resultado de abraçar uma definição falsificada de masculinidade, ao invés de uma definição bíblica. Homens masculinos cantam com paixão e amor por Deus e sua família da igreja.

Então, parafraseando o apóstolo Paulo, cantemos como homens. E que tudo que fazemos seja feito em amor.

 

Ryan Shelton (@SheltonRyan) é um músico e professor de igreja em Evanston, Illinois, onde ele serve como diretor de adoração da Igreja da Bíblia Winnetka. Ele é um ex-aluno da concentração de adoração M.Div. programa no Bethlehem College & Seminary.

 

Autor Ryan Shelton

Tradução por Filipe Paulo Christian

Fonte Original:
https://www.desiringgod.org/articles/sing-like-men

Uma Música, Uma Convocação a TODOS OS HOMENS!

Se, porém, não agrada a vocês servir ao Senhor, esco­lham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas eu e a minha família servi­remos ao Senhor
Josué 24:15

Ao fazer uma pesquisa essa noite para o meu livro Lições em Filmes: Para Garotos. Pude encontrar uma música relacionada ao filme cristão Corajosos. E quando parei para ler a letra desta canção, pude ver mais uma vez que o Senhor tem nos chamado a sermos corajosos e fiéis em servi-lo em nosso tempo, bem como nos levantarmos como verdadeiros Homens de Deus e, preparar os futuros homens.

Deixo aqui o video da música Casting Crowns – Courageous e, a letra em Português

Corajosos

Nós fomos feitos para ser corajosos
Nós fomos feitos para guiar o caminho
Nós podemos ser a geração
Que, finalmente, quebra as cadeias

Nós fomos feitos para ser corajosos
Nós fomos feitos para ser corajosos

Nós éramos soldados na linha de frente
Firmes, sem medo
Mas agora nós somos espectadores à margem
Enquanto nossas famílias se vão

Onde estão vocês, homens de coragem?
Vocês foram criados para muito mais
Deixe o bater de nossos corações gritar
Nós serviremos ao Senhor

Nós fomos feitos para ser corajosos
E estamos voltando à luta
Nós fomos feitos para ser corajosos
E vai começar conosco esta noite

A única forma de permanecermos
É de joelhos, com as mãos levantadas
Torne-nos corajosos
Senhor, nos torne corajosos

Essa é a nossa decisão
Nossa resposta ao chamado
Nós amaremos nossas esposas e filhos
Recusamo-nos a deixar que eles caiam

Vamos reacender a paixão
Que enterramos bem fundo
Que espectadores se tornem soldados
Que os homens de Deus se levantem

Nós fomos feitos para ser corajosos
E estamos voltando à luta
Nós fomos feitos para ser corajosos
E vai começar conosco esta noite

A única forma de permanecermos
É de joelhos, com as mãos levantadas
Torne-nos corajosos
Senhor, nos torne corajosos

Busque a justiça
Amor. Misericórdia.
Caminhe humildemente com seu Deus

Busque a justiça
Amor. Misericórdia.
Caminhe. Seja com o seu Deus.

Na guerra da mente eu vou me posicionar.
(Busque a justiça. Amor. Misericórdia. Caminhe humildemente com seu Deus)
Na batalha do coração e na batalha da mão.
(Busque a justiça. Amor. Misericórdia. Caminhe humildemente com seu Deus)

Na guerra da mente eu vou me posicionar.
(Busque a justiça. Amor. Misericórdia. Caminhe humildemente com seu Deus)
Na batalha do coração e na batalha da mão.
(Busque a justiça. Amor. Misericórdia. Caminhe humildemente com o seu Deus.)

Nós fomos feitos para ser corajosos
E estamos voltando à luta
Nós fomos feitos para ser corajosos
E vai começar conosco esta noite

A única forma de permanecermos
É de joelhos, com as mãos levantadas
Torne-nos corajosos
Senhor, nos torne corajosos

Nós fomos feitos para ser corajosos
Na guerra da mente eu vou me posicionar.
(Busque a justiça. Amor. Misericórdia. Caminhe humildemente com seu Deus)

Senhor, torne-nos corajosos
Na batalha do coração e na batalha da mão.
(Busque a justiça. Amor. Misericórdia. Caminhe humildemente com seu Deus)

Nós fomos feitos para ser corajosos
Na guerra da mente eu vou me posicionar.
(Busque a justiça. Amor. Misericórdia. Caminhe humildemente com seu Deus)

Senhor, torne-nos corajosos
Na batalha do coração e na batalha da mão.
(Busque a justiça. Amor. Misericórdia…)
Caminhe humildemente com seu Deus

Fonte original:
https://www.letras.mus.br/casting-crowns/1908365/traducao.html

Série Referenciais: Keith Green

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Quem foi Keith Green?

Qual a razão de se escrever um post sobre ele?

Particularmente conheço muito pouco sobre ele, mas, após ler alguns artigos ao seu respeito me deparei com uma história muito inspiradora e exemplar.

Para você que não conhece nada sobre Keith Green, eu poderia começar falando não propriamente sobre ele, mas de sua influencia para muitos de nossa geração. Nos EUA costumam dizer que Jason Upton herdou sua unção, tanto em termos de canções como em seu ministério profético, por isso, eu te convido a ler sobre sua vida, o texto é um pouco longo, porém, muito inspirador:

“Keith Gordon Green (1953 – 1982) foi um cantor gospel americano que possuía o raro dom completo da musica. Compunha, interpretava e tocava piano, guitarra, contrabaixo e percussão.

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Green entrou na música desde a mais tenra idade, com três anos mais precisamente, e seu primeiro instrumento foi um Ukulele (instrumento musical semelhante a um violão, com apenas 4 cordas afinadas em lá, mi, dó e sol). A guitarra ele iniciou aos cinco, e o piano com sete anos de idade. Seus talentos foram observados por grandes programas e jornais americanos da época como Arthur Laurents’ A e o Los Angeles Times. Keith não nasceu num lar cristão e seu talento o levou naturalmente para o mundo artístico musical.

Em Fevereiro de 1965, contando apenas com 12 anos de idade, já dispunha de quarenta canções originais sob sua carreira. Green então assinou um contrato de cinco anos com a Decca Records, uma das maiores gravadoras do mundo, comprada depois pela Polygran. Entre seus artista a Decca tinha nomes como, Louis Armstrong, Elvis Presley, Rolling Stones, George Harrison, para se ter uma idéia do nível do talento de Keith Green. Green se tornou o artista mais jovem a assinar com a Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores (ASCAP). A Decca Records havia planejado fazer de Green um ídolo teen, recebendo regularmente os jovens pré-adolescentes caracterizado-os em shows populares de televisão como “ Jack Benny Show” e o “Steve Allen Show”.

No entanto, após a atenção nacional previsto pela Decca Records para Keith, por providência divina, O Senhor tinha outros planos para ele e a fama não conseguiu se materializar. Um jovem cantor chamado Donny Osmond captou a atenção dos pré-adolescentes e adolescentes, eclipsando Keith da recém descoberta e do estrelato, e Keith foi rapidamente esquecido pelo público.

Conversão

Depois de entrar na vida adulta, antes de se converter, Keith tinha uma filosofia pessoal que misturava a visão judaica e a Ciência Cristã, mas cresceu lendo o Novo Testamento. Ele chamou o evangelho de “uma estranha combinação” que deixou seu espírito aberto, mas até então ainda profundamente insatisfeito.

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Seu estilo de vida artístico o levou às drogas. Viajou ao Sul da Ásia, atrás do misticismo, e do “amor livre” que dominaram os anos 60 e 70. Depois de experimentar o que descreveu como uma “bad trip”(má viagem), ele abandonou o consumo de drogas e se tornou avesso á filosofia e a teologia de um modo geral. Green viria a afirmar, no entanto, que, no meio de seu ceticismo, ele sentiu que Deus “furou os calos do seu coração”, e ele entregou-se á Cristo nascendo de novo. Logo depois sua esposa Melody também se entregou á Cristo.

Ministério

Em 1975, o casal Green iniciaram um programa de evangelização nos subúrbios de Los Angeles, Califórnia, em San Fernando Valley. Rapidamente sua pequena casa no subúrbio estava superlotada de prostitutas, tóxico-dependentes e sem-teto que recebiam além do evangelho, atenção e cuidados. A comunidade de novos crentes foi crescendo rapidamente, pessoas foram continuamente se posicionando para o batismo e definindo suas vidas para servir o Senhor.

Logo tiveram que adquirir uma casa vizinha à sua própria e alugaram mais cinco no mesmo bairro, para grande consternação dos seus vizinhos. O ministério de Keith Green foi largamente influenciado por um grande pregador da época, Leonard Ravenhill, que possui um de seus livros publicados aqui no Brasil chamado, “ Por que tarda o Avivamento?”.

Ravenhill apontou para Keith, Charles Finney, um reavivalista pregador do século XIX que pregou a lei de Deus provocando convicção de pecado em seus ouvintes. Durante seus concertos, muitas vezes ele exortava seus ouvintes a se arrependerem e a empenharem-se mais inteiramente a seguir Cristo.

Como Músico Cristão

Em 1976 Green trabalhou no álbum Firewind (1976) com cantores cristãos como Terry Talbot, John Talbot, e Barry McGuire. “Para Quem Tem Ouvidos para Ouvir”, foi lançado em 1977 e alcançou o topo do sucesso nas rádios evangélicas americanas. Seu segundo trabalho solo “Libertação”, seguido de “Compromisso”, em 1978.

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Em 1979, depois de negociar o encerramento de seu contrato com a produtora Sparrow, Green sentiu-se direcionado por Deus a não mais cobrar dinheiro por suas apresentações e seus discos e lançou o “pague o que puder”. Keith e Melody sua esposa hipotecaram sua casa para financiar pessoalmente o próximo álbum, “So You Wanna Go Back To Egito”. O álbum, que incluiu uma participação especial do cantor Bob Dylan, que na época era recém convertido, foi oferecido através do correio e no caso dos shows, a pessoa que ia assistir determinava quanto queria pagar, se quisesse pagar.

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Em Maio de 1982, Green tinha enviado mais de 200.000 unidades de seu álbum via correio. Desses, 61.000, ele não recebeu nada, foram todos gratuitos. Posteriormente da mesma forma os álbuns “Keith Green Collection” (1981) e “Songs For The Shepherd” (1982). Quando sua música foi enviado para as livrarias evangélicas, um segundo cassete foi incluído de forma gratuita para todos os cassetes comprados, para serem dados de presente a um amigo para ajudar á difundir o evangelho. Ou seja, o lucro era zero.

 

Últimos Dias de Ministério

Em 1978, Last Days Ministries (LDM), ministério dos Últimos Dias, fundado por Green começou a publicar um periódico chamado “ Notícias dos Últimos Dias”. Inicialmente impresso em poucas páginas em papel solto, o boletim informativo cresceu em termos de conteúdo e, posteriormente, se tornou em uma revista impressa em cores, e foi renomeada em meados de 1985, como “ Revista dos Últimos Dias”.

A revista caracterizava-se por matérias de Green e sua esposa, assim como de homens consagrados na fé como os pastores David Wilkerson, Leonard Ravenhill, e Winkie Pratney, todos com uma mesma visão. A publicação também mais tarde incluiu a reimpressão das obras de autores clássicos, como os cristãos Charles Finney, John Wesley, William Booth e sua esposa Catherine.

A maioria dos artigos foram reimpressos como folhetos em 50 idiomas diferentes. No auge da sua popularidade a revista “Os Últimos Dias” foi enviada mais de 16 milhões de cópias ao redor do mundo. A revista desafiadora, provocadora e artigos para a promoção de um “Sem compromisso com o mundo” e um compromisso com Cristo. Em 1979, o ministério se mudou do bairro de San Fernando Valley, na California para 40 acres (160.000 m 2) em Lindale, Texas. Dentro de alguns anos, o ministério compraria terras adicionais, elevando o total para 140 acres.

Falecimento

Junto com outros onze, Keith Green faleceu em 28 julho, 1982, quando o avião Cessna 414 alugado pelo ministério, caiu após decolar da pista privada localizada na sede da missão. O pequeno avião de dois motores estava transportando onze passageiros para um passeio aéreo pela região da propriedade.

 

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Green e dois dos seus filhos, Josias de três anos de idade chamado, e sua filha Betânia com dois, estavam a bordo do avião, juntamente com os missionários visitantes Jonh e Dede Smalley e os seus seis filhos. Em 27 de novembro de 2001, Keith Green foi introduzido no hall da fama da musica Gospel americana.”

Keith Green deu um testemunho de “servo cantor” que simplesmente não encontramos mais hoje em dia. Através de seu desapego material, á despeito de possuir um talento difícil de ser encontrado entre os que se alto intitulam levitas em nossos dias, com possibilidades de transformá-lo em muito dinheiro, demonstrou compreender uma ordem de Cristo á muito esquecida: “De graça recebei, de grada daí”.

E não parou ai, Green não se via como um “artista” por profissão, para usar o sentido da palavra, ele não se isolava no palco nem transformava isso em meio de vida, muito pelo contrário, como qualquer servo legítimo, arregaçava as mangas, saia dos holofotes e ia atrás dos perdidos onde eles se encontravam.

O irmão Green exercitava dons muito mais elevados do que o dom da musica, os dons espirituais, presentes em todo aquele que realmente crê. Green deu provas de que não se embaraçava em meio a multidão de aplausos, o chamado do Senhor para abandonar seus próprios interesses e segui-lo de corpo e alma foi bem entendido e sua vida marcou como uma nota dissonante no âmbito dos cantores cristãos.

Algumas frases de Keith Green:

“Ir à igreja não faz de você um cristão, como ir ao McDonalds não faz de você um hamburguer!”

“É hora de parar de brincar de igreja e começar a ser Igreja”

“Cristo morreu de braços abertos, será que podemos viver uma vida espiritual de braços cruzados?”

“Se o seu coração tem mais prazer em ler romances, ou assistindo TV, ou indo ao cinema, ou conversando com amigos, ao invés de apenas ficar sentado sozinho com Deus e abraçando-o, compartilhando suas preocupações e seus encargos, chorando e se alegrando com Ele, então como você vai lidar com toda a eternidade em Sua presença!? Você ficaria entediado até às lágrimas no céu, se você não está extasiado com Deus agora!”

 

 

 

 

 

Fonte Original:

A história de Keith Green

Outros links:
http://rockforjesus.com.br/a-historia-de-keith-green-uma-joia-rara-na-musica-crista/
http://clamordosadoradores.com.br/new/a-vida-de-keith-green-o-som-do-ceu/
http://www.cesariopinto.com/2011/06/serie-historia-crista-keith-green_5310.html
http://www.apenasmusica.com.br/artigos/11-cancoes-do-keith-green-que-transformaram-a-musica-crista

Por que temos poucos artistas cristãos?

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Texto-Bíblico: Êxodo 31:1-11; 35:30-36:1

Essa pergunta, bem como as minhas respostas a ela surgir devido a uma triste realidade que vejo no Brasil, mas também no mundo todo – a ausência quase que completa de cristãos no mundo das artes.

• E quando me refiro a mundo das artes, me refiro a todos os tipos de artes, seja desde a área musical (bem comum a nós cristãos) até o cinema, dança, teatro, literatura, fotografia, graffitagem, artes plásticas, artesanato, pintura, revistas em quadrinhos, animações, etc.

Infelizmente, vemos muitos e cada vez mais cristãos na música e alguns no cinema e em novelas. Mas pouquíssimos ou mesmo nenhum nas demais formas de expressão artística. Diante do relato bíblico da Criação dos Céus e da Terra em Gênesis 1-2, bem como ao nos falar sobre Cristo – a Multiforme Sabedoria e Graça de Deus (Efésios 3:10-11/ 1 Pedro 4:10), fico a pensar cadê os homens (bem como mulheres) cristãs produzindo arte que expressa a multiforme sabedoria de Deus e manifesta sua multiforme Graça em todos os sentidos, cores, notas, ângulos, perspectivas, momentos, palavras, números, imagens, etc?

 

Creio que cada pessoa é dotada por Deus com dons, talentos e capacidades únicas e especiais dadas por Ele mesmo de maneira a lhe rendermos Glória, Honra, Louvor e Adoração. E que devemos usar essas dádivas dadas por Deus tanto dentro da igreja, quanto fora dela, ou seja no mundo criado por Deus para Glorificá-lo e proclamar o Evangelho.Somos ricos nas mais diversas formas de expressões musicais, mas pobres nas demais manifestações artísticas. Creio que isso ocorre por diversos sentidos:

 

– Falta de conhecimento bíblico. Quanto vamos além da medíocre leitura superficial da Palavra de Deus e mergulhamos de coração, mente e tudo o mais em seu estudo, leitura e obediência. Passamos então a viver uma vida que vai além de somente fazer o que é certo diante de Deus, no sentido de que passaremos também a expressar nossa adoração, gratidão e louvor ao Senhor, por meio do que fazemos (Artes, Ciência, Negócios, Família, Trabalho, etc) com nossas mãos, pés, boca, corpo e vidas.Criando e produzindo diversas coisas das mais variadas formas e momentos para Glorificar, Bendizer, Exaltar, Adorar, Louvar, Agradecer e Proclamar os feitos do Senhor e o nosso Amor por Ele. Consequentemente transmitindo sabedoria e graça através do que fazemos e somos;
– Desconhecer a vontade do Senhor para as nossas vidas. E isso ocorre devido a uma vida pobre ou miserável de oração e estudo bíblico, bem como de comunhão com a Igreja de Cristo. Busque intencionalmente descobrir mediante oração e estudo da Palavra de Deus, qual a vontade de Deus para a sua vida. Avalie por si mesmo e com outros, quais os dons e talentos que o Senhor lhe deu? O que você faz com excelência e alegria?
– Dividir a vida entre “sagrado” e “secular”. Uma dicotomia infeliz e antibíblica, já que divide e menospreza  a multiforme sabedoria de Deus. Tratando umas coisas como santas, boas e úteis. E as demais como profanas, más e inúteis. A única “coisa” que é oposta a Deus e sua Palavra é o pecado, a desobediência e a mentira. Todas as coisas criadas, foram criadas boas e para renderem Glória ao Criador (Gênesis 1-2/ Atos 10/ Rom.1:19-20/ 1 Corintios 8:1-8/1 Timóteo 4:1-5)

 

– Acreditar que a arte é neutra. Ou mesmo muda, no sentido de não falar, não transmitir uma mensagem, valores e influência. Através das artes, os artistas falam, protestam, denunciam, homenageam, se expressam, criticam, elogiam, mostram algo, influenciam, manipulam, etc;

 

– Não “se vive de arte”. Isso é uma imensa mentira, pois qualquer tipo de arte pode e sempre tem algum valor financeiro e social. Ou seja, artistas não são vagabundos e sim trabalhadores. Pois transformar algo comum (letras, números, cores, notas musicais, pedras, madeira, etc) em coisas extraordinárias;

 

– Limitar a arte aos museus ou exposições. Quando na verdade, as expressões artísticas vão além desses espaços nos cercando por todos os lados e fazendo parte de nossas vidas, mesmo que não percebamos. Desenhos animados, novelas, livros, fotografias, músicas, graffitagens ou grafites, roupas, tapetes, logomarcas, carros, prédios, revistas em quadrinhos, filmes, séries, vídeos no youtube e clipes musicais são somente algumas das milhares e milhares de formas em que expressamos e temos contato diariamente com a arte em suas mais diversas formas;

 

– Limitamos a ação de Deus as quatro paredes de nossas igrejas. Criamos e produzimos músicas, peças de teatro, jograis, livros, artes gráficas e outras coisas somente para usarmos dentro da igreja e para a igreja. Deus pode falar e fala através de diversos meios, como livros, filmes, músicas, sonhos, peças de teatro, novelas, descobertas cientificas, etc.   *Nossa base segura e eterna para conhecer, entender e viver a Vontade de Deus para nós é a sua Palavra – a Bíblia.

 

– Desconhecer (ou ignorar) excelentes referenciais cristãos de arte. Graças a Deus temos diversos homens e mulheres que viveram o chamado de Deus para usar as artes para a sua Glória e Louvor. Temos como bons exemplos: Jubal e Tubalcaim (Na Bíblia), Bezalel e Aoliabe (Na Bíblia), Dorcas (Na Bíblia), o Rei Davi (Na Bíblia), Kevin Sorbo (ator, produtor e diretor cristão), David A. R. White (ator, diretor, produtor, roteirista, escritor e empresário cristão), C.S.Lewis (Escritor de As Crônicas de Nárnia), Jonh Bunyan (pregador e escritor de O Peregrino e A Peregrina), Mauricio Zagari (escritor de O Enigma da Bíblia de Gutemberg e outros), Marcus Nati (Desenhista, Ilustrador e criador da Fanpage Bíblia Brother Arte), Ministério de Teatro Cristão Jeová Nissi, Das novelas com temáticas bíblicas-cristãs da rede record de televisão, dentre tantos outros no mundo todo;

 
– Ignorar ou não perceber o uso maligno da arte (João 10:10/ 2 Cor 2:11). Isso mesmo, a arte também pode e tem sido usado pelo o diabo, seus demônios e seguidores infelizmente. Temos ai como exemplo disso: as músicas de funk que alimentam uma cultura de estupro e desvalorização da mulher; as novelas, minisséries e filmes produzidos pela Rede Globo de Televisão (bem como outras emissoras também); Filmes de terror e pornográficos; clipes musicais e músicas de pessoas como Pablo Vittar, Anitta, Lady Gaga e outros; exposições do Queermuseum na cidade de Curitiba e Rio de Janeiro; blocos de carnaval; desenhos da Disney, onde encontramos espiritismo, magia, adivinhação, conversa com os mortos, etc. Os exemplos do uso que o diabo faz da arte pra matar, roubar e destruir vidas é imenso.

 

Recentemente pude ler o livro da Jocum “ O Livro que transforma nações”, de Loren Cunningham. E numa parte muito interessante ele aborda como fruto de um momento de oração ao Senhor e reflexão as 7 áreas de influência para podermos evangelizar e discipular as nações, que são elas:

– Família – o lar;

– Religião- Igreja e Missão;

– Educação – escolas e universidades;

– Celebração – artes, esportes e entretenimento;

– Comunicação social – mídia;

– Economia – negócios, comércio, ciências e tecnologia;

– Governo – Política

 

 

Creio com todo o meu coração e mente que conforme as Escrituras Sagradas é vontade de Deus que nós cristãos atuemos em cada uma dessas áreas de maneira pró-ativa, criativa e crescente.  Nesse texto de hoje, tratei do mundo artístico.Oro e desejo que o Senhor levante homens e mulheres que sejam excelentes artistas cristãos. Quer sejam eles atores, músicos, escritores, grafiteiros, pintores, fotógrafos, artistas plásticos, etc. E que manifestem a sabedoria de Deus transmitindo Graça através de tudo o que criam, moldam e fazem como expressão artística.

 

“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.”

(I Coríntios 10 : 31)

 

 

 

Em Cristo Jesus,

Filipe Paulo Christian